Svalbard, Noruega: Turismo no Gelo!

Viajar em Svalbard, na Noruega, é uma experiência fantástica! Passei por volta de 10 dias por lá e foi um lugar sem igual!

Sempre foi um sonho visitar Svalbard. Sendo levemente nerd, lembro que assisti um documentário sobre o cofre de sementes, ou o Global Seed Vault em 2008, e acabei me apaixonando pelo lugar. Anos depois, tive o privilégio de visitar um dos lugares mais remotos permanentemente habitados, do mundo! Carinhosamente chamado de 78 Norte, dada a sua latitude, vou contar um pouquinho sobre a minha experiência de ter visitado Svalbard e como é fazer turismo em um lugar gelado. Tenho certeza que se surpreenderão com as curiosidades de Svalbard também!

Onde Fica Svalbard e Jan Mayen

Svalbard e Jan Mayen, como são chamadas coletivamente, é um complexo de ilhas que fazem parte do estado Norueguês de Nordland, ou Terra do Norte. Svalbard é um grande arquipélago, com a sua maior ilha, Spitsbergen, sendo o principal destino turístico da região. Jan Mayen é uma ilha bem longe de Svalbard, onde turismo é extremamente controlado, com a visita podendo durar apenas horas.

Svalbard fica bem dentro do Círculo Polar Ártico, a um pouco mais de 1000km do polo norte.

O aeroporto mais próximo de Longyearbyen, a capital de Svalbard, é o aeroporto de Tromso, no norte da Noruega, que fica a 950km de distância. Então, imagina que depois de quase chegar no topo da Europa, você ainda terá mais um tanto de viagem pela frente, rumo ao topo do mundo!

Como Chegar em Svalbard

Chegar na ilha pricipal não é muito difícil, mas pode haver alguns imprevistos, devido ao tempo ruim e aviões congelarem. Nem sabia que isso era possível, mas descobri que é bastante comum!

Avião

A Norwegian Air Shuttle e a SAS (Scandinavian Airlines) voam de Oslo para Longyearbyen. Existem voos diários durante o ano inteiro, sem voos as quartas-feiras durante os meses de inverno. Os voos de ida e volta, saindo de Oslo, custam por volta de R$1800.

Voos de Sao Paulo para Olso custam por volta de R$4000. São voos diários, oferecidos por inúmeras linhas aéreas.

Mesmo sendo relativamente caro um voo para Svalbard, vale muito a pena! Continua sendo um dos meio ambientes mais intocados da Terra (mesmo existindo minas de carvão em alguns lugares).

Como ir do Aeroporto para Longyearbyen

Então, o aeroporto fica praticamente dentro de Longyeabyen, mas um ônibus leva todos os passageiros e passa por todos os hotéis e vilarejos da cidade.

Cruzeiro

Durante a Primavera, Verão e começo do Outono, é possível chegar a Svalbard, na Noruega, por cruzeiros. Durante o inverno, é impossível atracar devido ao gelo que cerca a ilha de Spitsbergen durante o estação gelada!

Transporte em Svalbard

Durante a maior parte do ano, trenó motorizado, ou snow-mobiles, é o transporte de escolha de todo mundo. Mesmo sem experiência ou carteira de motorista, é possivel alugar um snow-mobile e sair explorando a maior ilha. Muito provavelmente, você não poderá ir sozinho (digo, só você e o seu trenó) por motivos de emergência.

Alugar um snow-mobile é levemente caro, por volta de R$800 a diária. Mais um motivo de sorte para mim, onde fiquei, eles tinham, então só precisava pagar pela gasolina.

É sempre importante levar gasolina extra, pois snow-mobiles bebem demaaaaaaaaaais! Vocês não tem idéia!

Seguro Viagem em Svalbard

Lembrem-se que Svalbard é terra dos Ursos Polares e, além disso, faz parte da Europa portanto o Seguro é obrigatório. Além disso, ter um seguro é muito importante para uma viagem tranquila tanto com relação à eventuais acidentes ou problemas médicos (Caso trombarem com um urso ou raposa!) e até mesmo para extravio de bagagens.
Veja um pouco mais sobre a importância do Seguro Viagem e feche seu seguro com desconto.

O Que Fazer em Svalbard

Existem várias coisas para se fazer e onde visitar em Svalbard, na Noruega. Dentro os principais pontos de interesse estão:

• Grutas de Gelo
• Geleira de Tunabreen
• Cidade Fantasma de Pyramiden
• Barentsburg
• Nybien
• Svalbard Global Seed Vault
• Andar de Trenó
• Cross-Country Skiing
• Sauna
• Aurora Boreal

Grutas de Gelo

Nos arredores da cidade, existem várias grutas de gelo, onde é possível dar uma passeada. Você pensa “gruta de gelo? Melhor eu vestir uma roupa quentinha!”. Bem, eu fiz isso e passei um calor do caramba! Pelo fato de Svalbard ser um lugar extremamente frio, visitar uma gruta de gelo nos seus amenos 3 graus C, é um escape do deserto de gelo lá fora!

Geleira de Tunabreen

Por volta de 2 horas de snowmobile de Longyearbyen, fica uma das inúmeras geleiras de Svalbard, sentido a Cidade Fantasma de Pyramiden.

Até o começo da Primavera, é possível chegar até a geleira, quando o rio que leva até lá ainda está congelado. Durante a viagem, dá para ver muitos animais silvestres, como raposa ártica, focas e, se der sorte (ou azar) ursos polares.

A geleira tem diminuido bastante em tamanho, infelizmente. Cada ano que passa sem ir, é um ano a menos que resta da geleira!

Cidade Fantasma de Pyramiden

Uma empresa Russa, lá nos primórdios, comprou uma porção de terra em Spitsbergen para a exploração de carvão. Uma cidadezinha surgiu, habitada quase inteiramente por mineiros. Durante 1927 e 1998, a cidade era habitada, mas com o declínio da mineração, a cidade foi completamente abandonada em 1998.

Devido ao frio extremo durante a maior parte do ano, as construções de madeira da cidade continuam relativamente bem preservadas (cupim não consegue sobreviver). A cidade está voltando a viver depois de muitos anos, com muitas pessoas visitando e o governo tentando transformar a cidade em um ponto turístico, mas ainda a vendendo como “cidade fantasma”.

A cidade, como o nome diz, é vazia. Turistas que visitam a cidade chegam a ficar nas casas abandonadas. Levam suas próprias comidas e se viram, de uma maneira ou de outra. Empresas de turismo agora acabam fazendo isso por você, o que é uma coisa boa. Acredite em mim, você não quer que o seu snow-mobile quebre no meio do nada, sem ninguém para te ajudar!

Barentsburg

Barentsburg é o segundo maior vilarejo de Spitsbergen, com uma população atual de mais ou menos 450 habitantes. A grande maioria dos habitantes são de etnia russa.

A cidade já foi um posto de pesca Holandês por vários anos. Depois de muito tempo sob domínio holandês, foi abandonada e a infraestrutura foi usada como base para os Russos transformarem a vila em um centro de mineração. Até hoje, mineração é a principal base da economia de Barentsburg. Turismo vem crescendo bastante nos últimos anos.

Nybien

Nybien é um pequeno bairro dentro de Longyearbyen com vistas espetaculares do porto e das montanhas dos arredores de Longyearbyen. Uma boa parte das casas de Nybien foram construídas durante o tempo em que Svalbard era minada o tempo todo. Agora, as casas de Nybien foram convertidas em alojamento para estudantes da UNIS (The University Centre of Svalbard).

Foi lá que eu fiquei durante a minha visita até Svalbard. Foi muito legal mesmo ter ficado com os estudantes da ilha. Muitos dos alunos estão em Svalbard fazendo intercâmbio, o que faz do lugar uma área bem cosmopolita da pequena cidade.

Svalbard Global Seed Vault

Sou um nerds oficial, reconheço isso e sinto bastante orgulho disso (às vezes). Coisas científicas sempre me atraem, mas com o Banco de Sementes Global, minhas emoções ficaram em conflitos.

O Svalbard Global Seed Bank é um lugar ultra seguro, onde sementes de diversas espécies são armazenadas e mantidas sob extrema segurança. Daí surge o meu conflito. Assim como o Svalbard Global Seed Bank, existem outros espalhados pelo mundo, como o Kew’s Millenium Seed Bank, National for Genetic Resources etc. Esses bancos de sementes fazem um trabalho fantástico de proteção e preservação de biodiversidades do mundo. Guardam sementes das mais variadas espécies, o maior número possível. Isso é feito caso algo aconteça e florestas sejam destruídas (passivamente ou ativamente), savanas e etc. por algum motivo.

MAS o lugar é muito legal, mesmo se só visto de fora. Tem uma exibição bem legal sobre a história do lugar. Dar uma caminhadinha até lá para tirar uma foto com o braço esticado vale bastante a pena!

Andar de Trenó

Andar de trenó é uma experiência surreal. Muitas pessoas podem ver isso como um abuso de animais (eu também achava), mas pensa em cachorros felizes por estarem lá! Huskies Siberianos são extremamente energéticos e precisam de uma quantidade enorme de exercício para se acalmarem. Sabendo disso, são usados para puxar trenós há séculos.

Como fui para Svalbard no fim do inverno, começo da primavera, tirar a máquina fotográfica para tirar foto do trenó em movimento seria quase sinônimo com frostbite (queimaduras de frio) ou estragar a minha máquina fotográfica (eles vão muuuuuuuuito rápido!). A temperatura ainda estava por volta de -25 graus C, com ventos cruzados de 100km/h.

É bastante fácil alugar um trenó em Svalbard (com seu piloto, é claro), mas é relativamente caro! A Svalbard Husky oferecem passeios tanto no verão quanto no inverno, de manhã ou a noite. Passeios de trenó custarão à partir de NOK900 (R$450) por um passeio de 3 horas.

Fui sortudo o suficiente de ter amigos que conheciam pessoas que usavam como transporte no dia-a-dia. Fui abraçado com uns filhotinhos dentro, pois a mamãe deles era uma do time!

Cross-Country/Nordic Skiing

Pensa num povo ativo. É o povo de Svalbard. Nunca vi um pessoal tão cheio de energia quanto os que vivem no gelo. Como a temperatura lá é abaixo de 0 a maior parte do ano e, por praticamente 4 meses sem luz natural, esperar o sol nascer e esquentar para fazer as coisas é impossível.

É comum ver o pessoal saindo a 1am com seus skies para ir para alguma caverna e, muitas vezes, acabar indo para lugares bem longe. Cross-country Skiing é a versão polar de trekking.

Existem várias empresas que oferecem serviços relacionados, como a Altai Svalbard. Muitas empresas oferecem pacotes fechados, que incluem voo, e todas as alimentações, para expedições curtas e longas. Essas empresas oferecem esses mesmos serviços para quem decide fazer seu próprio caminho até Longyearbyen.

Existem day-trips para explorar os arredores até expedições de mais de 10 dias. Para dar uma idéia, uma expedição de 10 dias, com tudo incluso, inclusive voos a partir de Oslo, pode custar por volta de R$16mil (NOK33000).

Vale a pena? Talvez! Infelizmente, não consegui seguir para essa viagem com os meus amigos, pois não tinha tempo (cough cough).

Saunas

Saunas fazem parte do dia-a-dia dos moradores de Svalbard. Passar frio o dia inteiro, se esquentar até o corpo dizer não, depois pular na neve e voltar para sauna é algo normal (insano para nós). Mas vou falar, é muito bom pular na neve com o corpo fervendo! Acorda todos os músculos do corpo!

Existem várias saunas espalhadas pela cidade e ir a uma não difícil! O site da Visit Svalbard mostra várias opções de onde ir para fugir um pouco do frio!

Além da Sauna – Hot Tub versão Estudantes!

Como fiquei em acomodação com estudantes tão quebrados quanto eu, acabamos improvisando uma hot-tub externa. Pegamos alguns pallets, uma lona usada, mas sem buracos, e ligamos a mangueira na pia da cozinha. Depois que a enchemos, foi só alegria!

Imaginei que seria horrível, mas foi uma maravilha! Quando o corpo esquentava muito e me levantava, meu cabelo, cílios e sobrancelhas congelavam! Depois que voltava para a água quente, descia aquela água gelaaaaaaada pelo rosto a fora! Mas antes de conseguir isso, tivemos que cavar os pallets e tirar toda a neve dos arredores. Foi um baita trabalho, mas valeu muito a pena!

Aurora Boreal

Está aí uma atração maravilhosa e, melhor de tudo, gratuita! Ver a Aurora Boreal foi algo fantástico! E para ver isso, não precisei viajar no frio por horas, não precisei ficar esperando grupos de tour, não precisei absolutamente de nada relacionado a turismo. Apenas dei alguns passos para o lado de fora de onde eu estava ficando e fiquei viajando um pouco.

Ver a Aurora Boreal é uma daquelas experiências que você não sabe muito o que está acontecendo. Mesmo sabendo toda a ciência do porque aquilo está acontecendo, tudo o que você estudou vai pela janela e apenas emoção toma conta.

Na sessão “Quando ir para Svalbard”, explicarei um pouquinho mais sobre a melhor época e condições para ver a Aurora!

Onde Ficar em Svalbard

Longyearbyen é um lugar bem pequeno, então os lugares onde ficar são poucos, mas de altíssima qualidade.

Os principais hotéis da cidade são:

• Gjesthuset 102
• Funken Lodge
• Coal Miners’ Cabins
• Haugen Pensjonat Svalbard
• Svalbard Hotel || The Vault
• Svalbard Hotel || Polfareren
• Radisson Blu Polar Hotel, Spitsbergen
• Mary-Ann’s Polarrigg
• Basecamp Hotel

Todos são bem próximos um dos outros, então acaba dependendo do gosto e bolso de cada um! Mas vale a pena dar uma olhada!

Couchsurfing

Svalbard é um lugar onde muita pesquisa acontece. Sendo assim, tem muitos alunos em intercâmbio lá, então couchsurfing é uma grande possibilidade. Geralmente, estudantes que moram em Svalbard tem seu snow-mobile, sempre vão em excursões e, sendo assim, baixará muito os custos da viagem. É uma possibilidade, mas nem sempre disponível. Vale muito a pena dar uma checada antes de ir!

Alguns couchsurfers organizam todos os passeios para você. Dêem uma olhada lá no site para ver se existe alguém disponível para acomodá-los. Muitos couchsurfers locais também só te aceitarão se você fechar tours com eles, em troca de acomodação gratuita. Financeiramente falando, vale a pena, mas tira um pouco da experiência de surfar sem nenhum interesse por trás.

Quando ir Para Svalbard

Svalbard está localizada inteiramente dentro do círculo polar ártico. Longyearbyen, mais precisamente, está localizada a 78 graus Norte. Isso significa bem dentro do CPA. Consequentemente, Svalbard passa por longos períodos de total escuridão, um período curto de transição (o dia claro se torna mais longo numa velocidade de 30 minutos por dia), seguido por um longo período de 24 horas de sol, junto com o período de transição novamente. Parece mentira, mas Svalbard está localizada na região chamada o Deserto Ártico. Muito mais água congela sobre a superfície do que cai do céu. Sempre mantenha sua garrafa de água num lugar com temperatura amena, senão ficará sem água também!

Svalbard no Inverno

Por volta do dia 28 de Outubro até mais ou menos o dia 16 de Fevereiro, escuridão prevalece. Nenhum sinal de luz aparece no céu. A temperatura mínima no inverno fica por volta de -20 graus C, com máxima de -10 graus C. Existem dias mais extremos do que esses. Precipitação cai em forma de neve, por volta de 39mm por mês. Isso não é muita coisa, mas quando cai, não vai para lugar nenhum. Fica exatamente onde caiu!

Svalbard na Primavera

A Primavera (não estou sempre levando em consideração solstícios e equinócios para falar sobre estações do ano, tudo bem? Estou usando claridade aqui! Os ursos polares usam, também posso usar!), é o período de transição e luz total. Os primeiros raios de Sol cruzam o horizonte e as temperaturas começam a subir. No fim da Primavera oficial, em meados de Junho, a temperatura começa a flertar com números positivos. Os meses de Maio e Junho já vêem o Sol 24 horas por dia. Fevereiro, Março e o comecinho de Abril ainda é possível ter chances ver a Aurora Boreal. Depois do começo de Abril, esqueça!

Svalbard no Verão

As temperaturas de Svalbard no verão serão acima de 0 durante as horas onde o Sol está a pico, e por volta de 0 quando o Sol ficar mais baixo no horizonte. Nesses meses do meio do ano, ver a Aurora será impossível e muita neve já terá descongelada. A ilha de Spitsbergen muda muito, dando para andar sobre pedras, ao invés de neve.

Mais ao fim do verão, o período de transição para a escuridão começa e as temperaturas voltam para abaixo de 0. É a melhor época para quem quer fazer trilhas e otimizar suas atividades. Vai ser difícil acostumar com Sol o tempo todo!

Svalbard no Outono

Rumo a escuridão, os dias claros ficam cada vez mais curtos numa velocidade incrível. Os ursos polares voltam para suas cavernas e a possibilidade de ver a Aurora só aumenta. As temperaturas continuam a cair de volta para os seus -20 e poucos graus.

Assim, muitas pessoas optam a visitar durante essa época para ter o fim do verão, com luz natural, e a noite, para terem chances de ver a Aurora.

Melhor época para visitar?

Os períodos de mesclagem de luz natural e escuridão te darão melhores chances de aproveitar tudo o que Spitsbergen tem a oferecer. O período do meio de Fevereiro até a segunda semana de Março ou do fim de Setembro até o fim de Outubro são as melhores épocas.

Melhor época para ver a Aurora?

O período do meio de Fevereiro até a segunda semana de Março OU do fim de Setembro até o fim de Outubro são as melhores épocas para ver a Aurora. A maior parte do dia é escura, o que significa maior chance de vez as luzes do norte e a interferência de luz solar, mesmo depois do Sol se pôr, ajudam para criar melhores chances. A atividade Solar é maior nessas épocas do ano também.

E se essa época do ano coincidir com a Lua-Nova, melhor ainda! Isso ajudará com que os céus fiquem bem mais escuros (O Sol sempre causa!)

Caso queiram dar uma olhada na previsão de Aurora, o site Norways Lights tem um app bem bacana que ajuda com tudo isso! Logo na página inicial, eles falam TRY ou VISIBLE… TRY significa “vai lá fora e veja qualé que é!” e por aí vai!

Reflexões sobre Svalbard

Então, como eu disse, viajar para Svalbard sempre tinha sido um sonho que, devido a eu conhecer alguém que ia estudar lá, conheci realizar. Gostamos muito de viajar por lugares mais isolados, menos conhecidos e ainda bastante pouco visitados, como o Butão, Irã, ilhas mais afastadas da Indonésia, como Wakatobi, Flores etc.

Mas Svalbard é diferente. Quando se pensa em lugar frio, se pensa em depressão, nada para fazer etc. Svalbard me surpreendeu bastante, confesso. Você olha da janela e, de repente, tinha um grupo saindo com seus skis. Toda hora era hora de sair para andar, montar banheira, pegar o snow mobile e ir para alguma geleira… foram dias muitos ativos! Baladas, restaurantes, enfim, tem um pouco de tudo para todo o tipo de turista!

Vale a pena dar um pulinho em 78Norte, antes da mudança climática acabar com o que faz do arquipélago um lugar especial!

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Publicado por Wagner Nogueira

Wagner estudou Física Teórica (Bacharel) e Climatologia (Mestrado) na University College Dublin, na Irlanda. Tem Doutorado em Meteorologia pela Universidade de Reading e Pós-Graduação em Educação pela Universidade de Oxford. Hoje é professor de Física e Matemática no Reino do Butão. Tem paixão por história, desenho animado e jardinagem. Já visitou 52 países.